Foi de dentro do Partido Comunista Brasileiro (PCB) que a aliança teve oigem. Em 1967, após participar de uma conferência, Carlos Marighella largou o PCB para formar a Aliança Libertadora Nacional. Outros militantes do PCB abandonaram o partido para se aliar ao grupo de Marighella. O grupo era guiado por uma ideologia comunista e guerrilheira e denominavam-se terroristas revolucionários, garantindo que não mediriam esforços para combater a ditadura militar vigente no Brasil, impondo uma nova ditadura de esquerda no país.
A ALN tinha, majoritariamente, estudantes como guerrilheiros, já que esses eram os que recebiam mais incentivo a organizar uma revolução. Em seu ano de formação, desenvolveram ações que garantissem a estruturação do movimento: praticavam assaltos a bancos, seqüestros e outras práticas mais.
Dois dos quatro seqüestros ocorridos no período da ditadura militar foram arquitetados pela ANL. O primeiro deles, em setembro de 1969, foi juntamente organizado com outro grupo esquerdista, o MR-8, no qual seqüestraram o embaixador norte-americano Charles Burke Ellbrick. A partir disso, garantiram a libertação de 15 presos políticos. O segundo fizeram de forma autônoma, desta vez, a vítima de seqüestro foi o embaixador alemão Ehrefried Von Holleben. Em consequência desse segundo seqüestro, a libertação de 40 pessoas foi obtida. Em ambos os casos o destaque na imprensa foi amplo e um ótimo meio de divulgação da organização.
Obviamente, devido a ALN ser intensamente odiada pelos militares, sofreu inúmeras e cruéis perseguições, resultando na morte da maior parte de seus componentes, inclusive de seu líder no dia 4 de novembro de 1969.
Em 1971 surgem duas facções dentro da ALN, a Tendência Leninista (TL) e o Movimento de Libertação Popular (MOLIPO). Ambos tiveram vida curta, até 1974, a repressão executou ou torturou quase todos os militantes até a morte. Foi com muita dificuldade que a ALN sobreviveu até o fim da ditadura.
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