O MR-8 foi mais uma organização brasileira de esquerdaque participou do combate armado ao regime militar e tinha como objetivo a instalação de um Estado socialista no Brasil. Assim como outras, também se originou de um desacordo do PCB. Inicialmente chamada de DI-GB, a organização formou-se em 1964, separando-se do PCB em novembro de 1966, quando das eleições legislativas realizadas naquele ano, os militantes da DI-GB, ao contrário as orientações do PCB, recomendaram o voto nulo.
A DI-GB manteve seu perfil próprio, ampliando-se consideravelmente no decorrer de 1968, quando teve um papel de destaque nas mobilizações estudantis. Em abril de 1969, definiu-se como "organização comunista empenhada na guerra revolucionária", datando daí sua participação em ações armadas. Em setembro de 1969, teve papel vital na realização do seqüestro do embaixador norte americano, sendo auxiliada na execução da ação pela ALN (Ação Libertadora Nacional). Foi no curso desta ação que a DI alterou seu nome para MR-8, com o objetivo de confundir a repressão que anunciara, semanas antes, a destruição da organização. O nome permaneceu desde então.
Apesar de sucessivos golpes da repressão, em 1970, o MR-8 ampliou seu trabalho, estabelecendo contatos em áreas rurais. Entretanto, em meados de 1971 e 1972, novos golpes da repressão quase arrasaram a organização, obrigando a recompor o trabalho do MR-8 no exterior.
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